
Homem simples e de poucas palavras, mas sempre sábias, Pastinha sempre falou com muito respeito e gratidão do mestre Benedito, procurando preservar a essência e pureza da Capoeira ensinada, evitando a interferência de práticas advindas de outras lutas, o que muito contribuiu para que fosse considerado legítimo representante da Capoeira Angola na Bahia em todo o Brasil.
Segundo estudos a cerca da prática da Capoeira, verificou-se que antes de Pastinha abrir sua escola não havia uma uniformização, uma padronização; só ocorrendo posteriormente, snado as cores do time de coração do Mestre Pastinha, Ipiranga, amarelo e preto, apesar dele próprio fazer uso da cor branca.Apesar de ser uma das grandes celebridades da vida popular da Bahia, Pastinha, no final de sua vida, foi praticamente esquecido. Chegou a ser despejado de onde morava e, em fins de 1979, após um derrame cerebral e internação de um ano em Hospital Público, vai para o abrigo Dom Pedro II. Morre aos 92 anos, em 13 de novembro de 1981.
Porém, seus ensinamentos a respeito da prática da Capoeira continuam presentes em todos aqueles que prezam por esta arte. O que pode ser explicado nas palavras do próprio mestre: "o capoeirista deve ter em mente que a Capoeira não visa, exclusivamente, preparar o indivíduo para o ataque ou a defesa contra uma agressão, mas desenvolver, ainda, por meio de exercícios físicos e mentais um verdadeiro estado de equilíbrio psicofísico, fazendo do capoeirista um autêntico desportista, um homem que sabe dominar-se antes de dominar o adversário. O capoeirista deve ser calmo, tranquilo e calculista."
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